A romantização do mal.

Olá, estou aqui novamente trazendo para vocês mais uma análise feita por mim. Como sempre o intuito é falar sobre assuntos para âmbito espiritual de forma simples e de fácil entendimento. Demostro aqui as observações que eu faço ao meu redor e sobre assuntos dos quais busco ter um certo conhecimento. Como eu disse no outro post, não sou uma pessoa que detém todo o conhecimento e não estou aqui para de forma alguma, afrontar alguém ou parecer que sou “fora” da casinha. Algumas pessoas entenderam meu ponto de vista, outros não, e está tudo bem, desde de que, o respeito continue, porém, não pararei de trazer minhas análises porque uns ou outros não gostaram. Dada as notas inicias, vamos ao conteúdo.

VILÕES

Há anos nos é apresentado um modelo de vilão nas histórias contadas nos cinemas, livros, animações, etc. O vilão é aquele que vai contra partida de tudo que é ético e moral, aquele que vai em busca de saciar e realizar suas vontades, custe o que custar. Ele vai contra tudo o que o “mocinho” é, trazendo assim para o telespectador uma dualidade de personalidades. A trava moral que existe em um, não existe no outro, e é isto o que nos faz ficar na expectativa do que é “mal” ser derrotado no final de alguma história, já que muita das vezes, e se não, a maioria das vezes, o vilão é o que impede do protagonista ter uma vida feliz.

Trouxe como exemplo na foto acima, o vilão de Anastásia, Rasputin, que para manter seu poder, precisou eliminar toda família da protagonista, e até o fim, interfere da vida de Anastásia, pois, ela é o empecilho para a realização completa de seu plano. Sabemos que existe toda uma história por de trás da verdadeira família Romanov (o que aqui, não irei entrar em detalhes), mas na animação, torcemos até o fim para que a protagonista vença Rasputin e finalmente possa viver sua vida segura e em paz.

Toda essa explicação inicial é para entendermos como sempre foi construído essa narrativa em nossas mentes, nós não queríamos a principio saber a história por trás do vilão, e mesmo que existisse, tínhamos dentro de nós que nada justificava suas ações, por muita das vezes, cruéis até demais com o próximo; o mal era o mal e ponto. Veja, para quem não está entendendo ainda, em nenhum momento estou dizendo que uma pessoa não possa se arrepender e mudar, ou que sua história é irrelevante, não! O ponto central não é este, mas sim o momento em que a mídia começa a distorcer o que é mal, o fazendo parecer “bom”, implementando em nossas mentes que o ele não é tão perigoso, o tornando inofensivo aos nossos olhos, com justificativa de que os fins justificam os meios.

“Examinai tudo. Retende o bem, Abstende-vos de toda aparência do mal” 1 Tessalonicenses 5:21-22

Uma das personagens que expressam meus pensamentos sobre o assunto, é a Malévola. A história a um tempo atrás, foi recontada em live action, porém, na visão da vilã (que diga-se de passagem, eu morria de medo na infância). Nesta nova perspectiva, conhecemos uma Malévola que não é tão “mal”, agora ela tem seus motivos, e o verdadeiro vilão da história passa ser outro, o rei, pai de Aurora, que a enganou e feriu nossa “vilã”, fazendo ela assim, ter raiva dos humanos. Sua vingança continua a mesma da animação: amaldiçoar a pequena princesa ao um sono profundo, mas agora, temos uma justificativa e um motivo. Aurora mesmo sendo inocente, paga pelo erro do pai. Outra situação que o filme trás para amenizar a imagem da vilã é o fato de que ela “auxilia” na criação da menina, já que até as fadas, que na animação, mesmo sendo um pouco atrapalhadas(para alivio cômico), criam Aurora com “êxito”, já no filme, são incapazes disso, agindo até de forma “ridícula”. O filme nos faz esquecer por um momento que o motivo da princesa estar exilada, é justamente Malévola, mascarando o mal que a vilã causou, com uma história triste de pano de fundo, para termos uma certa aproximação com ela.

O meu objetivo não é o filme em si, mas como a narrativa foi recontada para favorecer e trazer uma “inocência” e justificativa para a vilã e, mesmo o nome de Malévola remetendo a algo perverso, com aparência um tanto demoníaca que trás este indicativo de mal, o filme romantiza as ações da vilã. Novamente reitero que minha critica não é de que uma pessoa ruim possa ter seu ciclo de redenção, já vimos filmes e histórias neste segmento, o que quero enfatizar é algo mais “mascarado”, algo que implanta em nossas mentes que o mal, não é tão ruim assim. O tempo inteiro, estamos observando nesta nova era uma desconstrução sendo feita, tornando o culpado em vítima, e a vítima em culpado, e é tão sútil, que vai sendo normalizado em nossas mentes, e vamos levando isso para o lado espiritual.

Irei chegar aqui no conteúdo em que queria, a série que se popularizou, levando o nome do inimigo de Deus, e que, foi normalizado como uma simples obra literária: Lúcifer.

Não sou uma espectadora da série, mas, como uma pessoa que está nas redes sociais e internet, tenho um pouco de conhecimento do que rondeia esta produção. Lúcifer nesta narrativa, é irônico, sarcástico, “engraçado”, cativante, sedutor, etc… tudo que na realidade, ele pode ser (sabemos que o inimigo tem este poder), mas aqui, nesta produção, isso é feito de maneira proposital na intenção de atrair o público. Lúcifer na série não é “ruim”, não, pelo contrario, ele só é mais uma vítima de um “deus” cruel (uso aqui letra minúscula, pois não considero este deus representado, como o verdadeiro Deus cristão), assim, ele passa de um ser espiritual que tem como objetivo destruir a criação de Deus, para ser vítima de uma situação em que ele foi colocado. A maldade do mundo? Pobre dele, ele não tem “culpa”. Pessoas se perdendo, matando, morrendo, sendo gananciosas? Ele não tem nada haver com isto… e assim, nosso discernimento espiritual vai morrendo e acabamos comprando a narrativa do mundo de que, Deus e o Diabo juntamente da Bíblia são nada menos que “histórias” contadas, e nada mais (como alguns por ai dizem, uma mitologia)

Isso não é de admirar, pois o próprio Satanás se disfarça de anjo de luz. Portanto, não é surpresa que os seus servos finjam ser servos da justiça. O fim deles será o que as suas ações merecem.”
2 Coríntios 11:14-15

Perceba o quanto narrativas deste tipo podem ser perigosas? Se para pessoas que tem o discernimento do espírito podem acabar caindo nesse tipo de engano, imagine quem não o tem? A grande mídia investe pesado neste tipos de produções, eles adoram e exaltam o verdadeiro senhor deles, fazendo esses conteúdos entrarem em nossas casas nos vendendo como um simples “entretenimento”, quando na realidade, estão ativamente manipulando e mexendo com o espiritual das pessoas, ocasionando essa normalização do mal em nossas mentes, relativizando que há sim, anjos e demônios, que existe sim, inferno e céu. Este é o verdadeiro objetivo, fazer que esqueçamos que há uma luta por nossas vida. Satanás trabalha dia e noite, para que esquecemos de sua existência para continuarmos escravos de suas ciladas. Precisamos estar atentos ao que nos é vendido, ao que consumimos, para não ficarmos cegos com narrativas “bonitas”, mas que no fundo, são maldições corrompendo nossas mentes e espirito.

“Estejam alertas e vigiem. O Diabo, o inimigo de vocês, anda ao redor como leão, rugindo e procurando a quem possa devorar.”
1 Pedro 5:8

Espero que gostem no post, que é uma pequena reflexão de como o mundo exterior influência em nossas vidas espirituais. Sempre tendo apresentar esse tipo de análise, tendo a ciência que não sou a detentora de todo o conhecimento, e que também, alguns podem não gostar ou concordar, mas, exponho assim mesmo esses conteúdos que são uma forma de nos fazer pensar e analisar, sempre com temor a Deus e a tudo que Ele ministra em mim. Que cada um que chegou até aqui seja abençoado, fiquem com Deus, nosso Senhor. Um grande abraço, e até a próxima!

2 comentários sobre “A romantização do mal.

  1. Mônica disse:

    Infelizmente as pessoas estão aplaudindo o errado, colocando o pecado como se não fosse, e adoram deuses que propaga a felicidade a qualquer custo, independente de estar errado ou não. E cada vez mais Satanás estar ganhado terreno.

    Curtido por 1 pessoa

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